quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Deus Ex Machine será vendida





A Deus Ex Machina, marca australiana fundada por Dare Jennings e que ao longo dos últimos anos tem ganho especial destaque pelas suas criações, tanto ao nível das duas rodas como também por todo o “lifestyle” que vive em comunhão com as personalizações de motos, está pronta a crescer ainda mais, e de acordo com o seu fundador, para o fazer, terá de ser vendida.


A Deus Ex Machina aproveitou da melhor forma o crescente interesse dos motociclistas pelas motos de estilo café racer, scrambler ou tracker, e pelas respetivas personalizações, e foi das pioneiras em termos de criação de um conjunto de produtos baseados nessa cultura da personalização, e as propostas “lifestyle” da marca são das mais conhecidas mundialmente.


Agora Dare Jennings acredita que já fez o que podia pela empresa, e decidiu que o melhor a fazer é vender. Para isso já encetou negociações com potenciais interessados no negócio, mas os rumores apontam para que a L-Capital, uma subsidiária do grupo LVMH – que detém marcas como Louis Vuitton, entre outras – esteja bastante perto de completar a aquisição.


Os valores deste negócio estão em segredo, mas o valor estimado de mercado da Deus Ex Machina é de aproximadamente 16.5 milhões de euros (cerca de 25 milhões de Dólares Australianos).


Por esse valor Jennings entrega aos novos proprietários as suas lojas em todo o mundo como na Austrália, Itália, Los Angeles (Estados Unidos) e também no Japão, sendo que o número de lojas irá aumentar e levar a marca a outros países que atualmente só têm acesso à Deus Ex Machina através de websites ou de revendedores.


De referir ainda que Dare Jennings já passou anteriormente pelo processo de ter de vender uma marca criada por si, por sinal uma marca também ela icónica mas no mundo do surf, a Mambo. Infelizmente para a Mambo, Jennings afastou-se completamente do negócio e da tomada de decisões, o que levou a enveredar por caminhos que não foram de sucesso e que levaram à diminuição da qualidade dos seus produtos.


Felizmente para a Deus Ex Machina, desta feita a opção de Jennings é de vender a empresa mas manter-se ligado à mesma, principalmente em relação às decisões sobre qual o caminho a seguir pelos novos proprietários, o que deixará os fãs da Deus mais descansados.

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