quinta-feira, 21 de maio de 2015

Evel Knievel




Robert Craig "Evel" Knievel, Jr. (Butte17 de outubro de 1938 – Clearwater30 de novembro de 2007) foi um dublê, motociclista e artista norte-americano.   Ícone internacional, o norte-americano ficou muito famoso por seus truques automobilísticos entre os anos 60 e 80. Em sua carreira, ele fez mais de 75 saltos de motocicleta, rampa para rampa, entre 1965 e 1980, entre eles um salto malsucedido no cânion do rio Snake, a bordo do Skycycle X-2, um foguete movido a vapor em 1974. Os mais de 433 ossos quebrados que ele sofreu durante sua carreira lhe valeram uma entrada para o Livro Guinness de Recordes Mundiais como o homem vivo com "mais ossos quebrados".
   Knievel morreu de doença pulmonar em Clearwater, Florida, aos 69 anos. O jornal britânico The Times publicou quando da sua morte, que Knievel foi um dos maiores ícones americanos da década de 1970. Knievel entrou noMotorcycle Hall of Fame em 1999.
Robert Craig "Evel" Knievel (October 17, 1938 – November 30, 2007)
was an American daredevilpainter, entertainer, and international icon. In his career, he attempted more than 75 ramp-to-ramp motorcycle jumpsbetween 1965 and 1980; and, in 1974, a canyon jump across Snake River Canyon (which failed) in the Skycycle X-2, a steam-powered rocket. He suffered more than 433 bone fractures in his career, thereby earning an entry in the Guinness Book of World Records as the survivor of "most bones broken in a lifetime".
   Knievel died of pulmonary disease in Clearwater, Florida, aged 69. In his obituary in the British newspaper The Times, Knievel was described as one of the greatest American icons of the 1970s. Knievel was inducted into theMotorcycle Hall of Fame in 1999.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

"sembra una vespa!" - Enrico Piaggio



   A Vespa é um veículo de duas rodas da Piaggio que ficou conhecida em todo o mundo e deu origem ao conceito de “scooter”. Conheça um pouco mais acerca da história da Vespa e saiba porque é que ela se transformou num dos ícones da sociedade italiana.

A origem da Vespa

   A Vespa foi uma moto desenhada e construída pela companhia italiana Piaggio depois da II Guerra Mundial, nomeadamente no ano de 1946 e ainda hoje continua a ser produzida em grande escala. Trata-se de um tipo de moto que se distinguiu dos demais pela sua simplicidade, robustez, elegância e, acima de tudo, baixo custo. Destacou-se pela facilidade de condução que proporcionava, não sujava a roupa dos motociclistas e possibilitava o transporte adicional de um passageiro. A sua produção foi um sucesso comercial estrondoso e permitiu que a Vespa se tornasse o meio de transporte preferido por milhões de pessoas em todo o mundo.

O contexto sócio-económico do pós-guerra

   A história da Vespa está intimamente relacionada com a
história económico-social que se fazia sentir em Itália durante o pós-guerra da II Guerra Mundial. No ano de 1946, a Itália, à semelhança de muitos outros países europeus, encontrava-se no meio de escombros e com uma grave crise económica entre mãos por resolver. Era necessário reconstruir o país e re-erguer as principais infraestruturas. Nesse sentido, a Piaggio teve um papel preponderante, uma vez que garantiu um novo meio de transporte à população.

A Piaggio e o novo meio de transporte

   A Piaggio é uma empresa italiana de transportes que foi fundada no ano de 1884 por Reinaldo Piaggio e tinha sede em Pontedera, perto de Pisa. Depois da II Guerra Mundial, a família Piaggio procurou uma maneira de reinventar o seu negócio, dado que o país estava em ruínas. O presidente da empresa, Enrico Piaggio, filho de Reinaldo Piaggio, não se deixou intimidar pela conjuntura económica negativa que na altura se vivia e resolveu deixar o campo aeronáutico em busca de um novo meio de transporte, capaz de suprir a necessidade de locomoção básica da população italiana. Nessa perspetiva, a Piaggio criou uma moto utilitária para toda a população, de baixo custo, de forma a ser acessível a todos e que pudesse ser fabricada com a escassa maquinaria existente - assim nasceu a Vespa.

Os primeiros protótipos Vespa

   Em 1945 foi apresentado o primeiro protótipo, denominado de MP5, que mais tarde ficou conhecido como “paperino” ou “Pato Donald” em italiano. Este modelo teve menos de 100 unidades de produção e utilizava um motor de 2 tempos Sachs alemão de 98 cm3, com transmissão por corrente e 2 marchas. No entanto, este não foi aprovado por Enrico Piaggio, uma vez que não apresentava os atributos
pretendidos. O segundo protótipo foi chamado de MP6 e depois de algumas melhorias na transmissão, embraiagem e pneus, foi lançado em Setembro de 1946. A chefia do projeto estava entregue ao inventor do helicóptero, o famoso engenheiro aeronáutico Corradino D’Ascanio, que havia sido um dos principais obreiros da emergente Força Aérea Italiana nos finais dos anos 20 e fazia parte dos quadros da empresa desde 1934. O presidente da Piaggio ficou encantado com este modelo e ao ouvir o som vibrante do seu motor exclamou que mais parecia uma vespa e o nome ficou para sempre.

As primeiras Vespas


   Em Abril de 1946, a Vespa foi apresentada ao mundo e surpreendeu pela graciosidade das suas linhas e pela forma como o seu criador tinha conseguido construir um veículo utilitário, dando início ao conceito de “scooter”. As primeiras 50 vespas saíram da fábrica de Pontedera enquanto se realizava a apresentação oficial e ostentavam as características seguintes:

Um motor de dois cilindros que apresentava 98 cm3, 3,5 cavalos de potência a 4.500 rpm e atingia a velocidade de 60 km/h;

Tinha uma caixa de velocidades de 3 mudanças, tanque de combustível de 5 litros de gasolina e um consumo médio na ordem dos 40 km/l;

Um design clássico, robusto e elegante;

Não tinha piso entre a dianteira e o banco, mas sim duas placas separadas;

  Pela primeira vez, aparece no escudo o logótipo hexagonal da Piaggio, substituindo assim o antigo emblema utilizado na aeronáutica e que ainda aparece nos protótipos MP5 e MP6.

   A Vespa caiu imediatamente nas boas graças dos media e dos consumidores e o seu sucesso foi imediato e absoluto.

O sucesso da Vespa em todo o mundo

   O sucesso da Vespa é um fenómeno mundial que muito dificilmente será repetido. No final da década de 40, nomeadamente no ano de 1949, mais de 35.000 unidades tinham sido produzidas. Este é um período em que a Itália se encontrava a recuperar das feridas resultantes da II Guerra Mundial e a vespa passou a ser o meio de transporte de eleição dos italianos.

   Nos primeiros dez anos de produção, já haviam sido produzidos um milhão de exemplares, o que era uma marca histórica
no panorama motociclístico mundial. Em meados dos anos cinquenta, além de Itália, a Vespa passou a ser produzida na Alemanha, Inglaterra, França, Bélgica, Espanha, Índia, chegando até à Indonésia. O seu sucesso ultrapassou fronteiras e não deixava ninguém indiferente à sua passagem.

Vespa como um símbolo da cultura italiana



   A Vespa marcou várias gerações e a venda de mais de 15 milhões de exemplares são a prova da notoriedade que a marca alcançou em todo o mundo. Tratava-se de uma moto utilizada por pobres e ricos e tornou-se um símbolo do estilo, identidade e cultura italiana. A Vespa ficou conhecida como um símbolo de liberdade e de esperança de uma nação que aguardava por um futuro melhor e foi um meio de transporte revolucionário na sua época.

   Não se tratava apenas de uma scooter, mas sim de um dos grandes ícones do caráter e elegância italiana. A Itália ficou conhecida como o país da vespa e esta teve um impacto social enorme em todo o mundo.

Referência:
http://motoclube.com/artigos/historia-vespa

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Bicicletas Lowrider




História

   As bicicletas Lowrider apareceram pela primeira vez na década de 1960 nos Estados Unidos. As crianças copiaram o trabalho nos carros lowrider em suas bicicletas, geralmente começando com bicicletas comuns. Isto permitiu que aqueles que eram jovens demais para dirigir um carro, tivessem um veículo personalizado. Em 1963, Schwinn foi a primeira empresa a lançar uma muscle bike, sob a forma de Sting Ray.

   Eddie Munster 's Bikes, criado por George Barris e Skip Barrett de Barris Kustom Industries, é considerado por alguns, o responsável pela popularidade das bicicletas lowrider.
   A loja de bicicletas lowrider de Manny em Compton abriu em
1974. Manny é a loja mais influente de bicicletas lowrider de todos os tempos. Manny, na verdade, ensinou a um de seus amigos a cultura das bicicletas lowrider. Esse amigo, mais tarde, abrir F & R que iria copiar partes de Manny e depois vendeu as peças por atacado em todo o mundo. Desde 1968 Manny trabalha com bicicletas lowrider em toda a cidade de Compton. Toda a história das bicicletas lowrider leva a Manny como sendo o pioneiro da cultura.

Bicicletas


  Algumas marcas de bicicletas são populares entre os construtores lowrider. A mais conhecida delas é a americana - Schwinn Sting-Ray (geralmente 20 ", mas 16" e até mesmo 12 "tambem são usados) e na Austrália as Malvern Star Dragsters. Outro favorito é a Iverson Dragstripper, que contou com um corpo longo "tubo de escape" que lhe dava um aspecto distinto.

   A nova tendência lowrider também está relacionada com a tendência Cruiser ou Beach Cruiser. 


Modificações
   As características básicas ou clássicas de uma bicicleta lowrider (a maioria dos acessórios são em cromo altamente polido ou em ouro) são:

Daytons Babys - como as jantes de carro, eles são mais-enraiado - 144 raios
cromados por roda é de costume - e o pneu com perfis branco;
Assentos banana;
Estofamento personalizado;
Sissy bar personalizado;
Ape hanger ou Schwinn - tipo "Springer" - "old school";
Pára-lamas;
Volante.
Algumas modificações personalizadas incluem garfos torcido, raios ou guidão, que são conhecidos como "gaiolas" (tiras de metal retorcidos que se assemelham a uma gaiola de pássaro). Muitas bicicletas também apresentam quadro personalizado, como tanques e saias que são a adição de folhas de metal, geralmente soldadas sobre a armação para dar-lhe um olhar "preenchido". Algumas bicicletas lowrider tem cilindros hidráulicos set-up na suspensão para se  assemelhar a altura dos automóveis lowrider.



Triciclos Lowrider


   Alguns bicicletas lowrider são transformadas  em triciclos lowrider , permitindo-lhes sentar muito mais perto do chão.

O espaço entre as duas rodas traseiras é muitas vezes usado para montar, um " boombox ", ou até mesmo bombas hidráulicas para suspensão a ar.  

Novo motor BMW W3

Simulação  Motores em W são motores com os cilindros dispostos de tal forma que formam um "W", quando vistos ao longo da linha do eixo (virabrequim).

   Três configurações diferentes tem sido chamadas de motores em W:

1-Três bancos de cilindros compartilhando um mesmo virabrequim, também conhecida como broad arrow.

2-Quatro bancos de cilindros compartilhando um mesmo virabrequim.

3-Dois bancos de cilindros com dois virabrequim.

   Nem tão inovador assim, o novo motor patenteado pela BMW traz três cilindros em W e cria rumores de uma nova cruiser da marca vindo por aí.


   Muitos segredos das montadoras são revelados no momento de registro de suas patentes. E agora foi a vez da BMW.

   O pessoal da Motorciclist chegou até mesmo a fazer uma simulação de como seria o primeiro deles em uma típica BMW. Para quem está acostumado aos clássicos dois cilindros das customs, parece que tem algo sobrando ali em algum lugar.

Modelo desenhado para a Harley Davidson

   A novidade nem é tão nova assim. Jim Feuling já havia esboçado esse estudo para a Harley Davidson, mas o projeto foi deixado de lado. A Harley não implementou, mas o autor do projeto comercializa o W3 em seu site por 75 mil dólares, além da opção da moto já montada com ele por um valor acima de 200 mil dólares. É a força do dois cilindros com mais 50% de potência. Um crescimento bem significativo.