sábado, 24 de janeiro de 2015

Kustom Kulture



ustom Kulture (no Brasil, tratada como Kultura Kustom) é uma cultura surgida na década de 1950, onde o pilar principal é a customização, ou seja, a alteração das partes originais, para modificação desejada pelo autor. Empregada em diversas áreas artística e profissionais como customização de autos e motos, (aerografia, pinstriping), artes como tatuagem, música, entre outros meio, além de caracterizar um estilo de vida. O conceito surgiu nos Estados Unidos e possui adeptos em todo o mundo nos dias atuais1 .

História


     Nas primeiras manifestações das cultura hot-roding, modas e estilos foram surgindo. Ao longo do tempo, cada um desses estilos distintos de personalizar, se misturaram e reformularam vida cotidiana. Artistas como Von Dutch Kenny Howard, construtores de automóveis personalizados como Ed Roth e Jeffries Dean

Von Dutch Kenny Howard



     Customizadores de lowrider's como os irmãos Barris (Sam e George Barris), juntamente com os numerosos tatuadores, pintores de automóveis, bandas musicais e programas de televisão e filmes como American GraffitiHappy Days,The Munsters (A Koach Munster, Drag-u-la) e The Monkees (The Monkeemobile) e outras mídias ajudaram a formar o que é conhecido como Kustom Kulture.
    


Koach Munster

Drag-u-la

The Monkeemobile

     Normalmente Kustom Kulture é identificado com o greasers da década de 1950, os pilotos de hot-rod dos anos 1960, e os lowriders da década de 1970. Outras subculturas que tinham uma influência na Kustom Kulture são os Skinheads, mods e rockers dos anos 1960, o punk rockers dos anos 1970, a música de metal e rockabilly, juntamente com o scooterboys da década de 1980, e psychobilly da década de 1990. Cada cultura contribuiu para as características que temos nas personalizações de seus próprios carros, criando sua própria moda, influenciando a música, e acrescentando suas próprias idéias do que é legal, do que é aceitável e o que não é. Tudo a partir de trabalhos de pinturas, aerografiapinstriping, em suas Harley-Davidson e Triumph Motocicletas, utilizando bastante metalflake, candys, ferrugem natural e primers preto fosco, junto com a música, desenhos animados e filmes de monstros tiveram um impacto sobre o que define tudo e todos que fazem parte desta cultura.
     
     Na década de 1990 e 2000, Kustom Kulture tomaram renascimento de subculturas americanas dos anos 50 e 60 com atividades. Cada estilo é diferente, e tem raízes na história do automóvel americano. Muitos estilos que não teria tolerado no passado uns aos outros, agora mostram-se juntos em eventos e atividades.
    
   O renascimento da Kustom Kulture tem observado o uso do termo "Graphics Kustom" para descrever o estilo de arte com as subculturas associadas, seja aplicado a cartazes, folhetos, camisetas e logos.
   

   No Brasil, o principal evento da Kustom Kulture é o Santa Catarina Custom Show, que acontece anualmente em Itajaí (SC).



 Origem do Nome
    
     A palavra Kustom Kulture é um neologismo estadunidense usado para descrever a subcultura de modo sutilmente rebelde, onde troca-se os "C" pelo "K" apenas para remontar uma possivel customização da palavra.


Abração a todos.... 

fonte: 
Wikipedia.com
Imagens retiradas da Web 

domingo, 18 de janeiro de 2015

Bobber Style



História


No Exército dos Estados Unidos as motocicletas foram usadas como veículo de ligação, escolta de comboio e policial.

Os padrões do Pentágono vão rapidamente dirigir-se a William S. Harley para lhe pedirem que conceba e construa uma maquina de 500 cm³ adaptada às suas necessidades. Considerando que a definição técnica do caderno de encargos imposto pelos militares não é aceitável, William recusa e o exercito americano vira-se para a Indian, que aceita o desafio. O resultado é um desastre. As motos não andam e o Pentágono volta à carga para finalmente se conformar com a escolha de uma twin de 750 cm³. Nascerá a 745 WLA com uma primeira encomenda de cento e oitenta e cinco unidade.

Criadas inicialmente como motocicletas civis pela Harley-Davidson, o modelo WL,

antes da Segunda Guerra Mundial, será produzido aos milhares e terá sua versão militar designada WLA onde o A significa ARMY a partir de 1941 alcançando a cifra de 90.000 unidades produzidas até 1946 para atender ao Exército Americano e seus aliados, produzidas tanto nos Estados Unidos como no Canada onde recebeu a designação de WLC.


A Harley-Davidson entra finalmente no conflito europeu, na véspera de Pearl Harbour, e inicia o fabrico de 88 milhares de motos de 750 cm³ em versões WLA, WLC e WSR com e sem side-car. Assim, a quase totalidade das motos produzidas pela Harley-Davidson durante este período são maquinas militares.


Final da II Grande Guerra. Nos Estados unidos, os soldados remanescentes buscavam emoção e divertimento até mesmo em celebração da nova vida muitas vezes traumatizada pela guerra.

Muitos veteranos foram treinados na época de serviço militar para executar serviços mecânicos em carros e motocicletas e queriam aproveitar este conhecimento para apimentar um pouco suas vidas no pós-guerra. As motocicletas e os chamados “Hot Rods” eram o hobby perfeito para preencher esta necessidade.

Então, motociclistas compravam sucatas e motos aposentadas pela guerra por preços convidativos em leilões militares .

Quando as motos britânicas começaram a chegar no mercado Americano, a moda das bobbers tomou conta de vez. As motos britânicas eram mais rápidas, em parte porque eram mais leves, e elas começaram a vencer rachas e corridas na terra. No desespero, donos de Harleys e Indians começaram a modificar suas motos, tirando o máximo de peso possível para se manterem competitivos. Segundo Sid, bobbing era um termo usado em corridas de cavalo, onde os treinadores cortavam (to bob) o rabo de um cavalo.

Algumas das características mais comuns das bobbers dessa época eram a ausência ou a redução ao extremo do paralama dianteiro, o banco solo, o estilo minimalista, sem cromados ou adereços desnecessários, e as rodas dianteira e traseira de mesmo diâmetro para favorecer a ciclística.



Época das "vacas magras". Ninguém mandaria cromar peças porque isso custava muito caro. Então, no máximo só permanecia cromado aquilo que já vinha cromado de fábrica, ou seja, pouco cromo."
No pós guerra tudo era muito mais sóbrio. A qualidade das tintas e variedade não era muito grande coisa. Havia muita tinta que fosqueava. Seu tom de pintura bem peculiar, eram utilizadas até 14 camadas de tinta (a moto ficava com o tom de cor parecido com o de panelas esmaltadas).





Curiosidade:

É interessante notar que o coletor do flathead é voltado para o outro lado, o carburador fica a esquerda, virado pra baixo quando a moto está no descanso lateral ( o que não ocorre no knuckle e no pan ), um erro de projeto medonho, você para a moto e ela vaza gasolina pela boca do carburador, por isso essas motos pegavam fogo fácil.

Origem do Termo  BOBBER


Choppers tiveram sua origem na California há algumas décadas.
Motos modificadas pelos proprietários artezanalmente, eram chamadas bobbing ou chopin off, que traduzindo quer dizer cortar, tirar fora.
O termo bobbing acabou ficando bobber e chopin off  tornou-se chopper.
Existem histórias de que essa onda se deu nos EUA pós guerra, outras, contam que os jovens da época com poucos recursos adquiriam motos nos depósitos de ferro velho e as colocavam para rodar, porém, retirando tudo o que não era absolutamente necessário.
Porém, nessa onda que se espalhou pelo mundo, e é hoje descrita por inúmeros adéptos como a personificação de uma máquina em acordo com seu proprietário, as choppers e bobbers chegam à sofisticação de serem feitas de acordo com a estatura e pêso do proprietário para torná-las mais exclusivas e confortáveis ao sentar e acionar os comandos de mãos e pés.



Segundo os aficcionados, a moto deve identificar o seu dono no estilo de vida e personalidade.
Há quem diga que se você faz uma moto, ela é sua, intransferível, invendável, não tem preço.
Conheço proprietários que tatuaram em sí detalhes da sua bobber.
Desta forma, passa a valer o ditado "Trapo que não parece com o dono é roubado".


Sportster

A Sportster já nasceu ágil, rápida e sem peças grandes e pesadas, como as das irmãs maiores. Nada de firulas, você não precisava depena-la, ela já vinha pronta para a ação, com paralamas curtos, um estilo claramente inspirado nas bobbers, e ciclística muito similar às européias.

Por isso, não deixa de ser curioso pensar que, quando transformamos uma Sportster em uma Bobber com aparência de antiga, estamos transformando ela justamente no que ela foi criada para substituir. Até mesmo o som de potato-potato na marcha lenta, tão procurado hoje em dia, nunca foi característica dela, que já nasceu com um motor mais esperto, com um giro maior em baixa para facilitar arrancadas.


As bobbers recentemente tiveram um novo boom, mas dessa vez seguiram o caminho das irmãs choppers. 





















O público que procura por velocidade e motos customizadas se voltou para as modernas streetfighters, enquanto que os fabricantes de bobbers passaram valoriza-las pela estética. É o nascimento da retro-bobber e da chopper-bobber.

Fontes:
Olddogscycles.com
Biberman, Matthew. Big Sid’s Vincati: The Story of a Father, a Son, and the Motorcycle of a Lifetime.
Segundaguerra.net
Wikipédia.org
Motoclube.com
Flashbackers.com.br
Motoadventure.com.br
Viloesmotoclube.blogspot.com.br
Bestriders.com.br
Motoserock.blogspot.com.br